Após morte de militante, PT da Bahia teme eleições violentas e fará ações com partidos e movimentos sociais

O Partido dos Trabalhadores (PT) da Bahia, através da sua Executiva Estadual, fará uma reunião com os partidos da base aliada, movimentos sociais e sociedade civil para a construção de ações contra a violência política. A medida ocorre dias após a morte do militante petista Marcelo Arruda, assassinado por um bolsonarista em Foz do Iguaçu, no Paraná.

O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, disse ao BNews que o partido tomou a iniciativa de construção de uma agenda de atos e ações políticas em memória de Marcelo Arruda. Para o presidente, é evidente que o crime foi motivado por “extremismo político”.

“Bom, nós do PT tomamos a iniciativa de dialogar com partidos de esquerda, da base aliada, movimentos sociais e sindical, OAB, CNBB, enfim, a sociedade civil organizada na Bahia para construção de uma agenda atos e ações políticas contra a cultura da violência e em memória do companheiro Marcelo Arruda, brutalmente assassinado neste fim de semana em Foz do Iguaçu. Claramente um crime político, motivado e incentivado pelo extremismo político”, disse Éden Valadares.

Ainda segundo o presidente da sigla estadual, o objetivo é reunir todos os agentes que atuam na defesa da democracia e da liberdade de opinião, visando o “exercício da cidadania a todos os baianos”.

“Também buscaremos alertar e solicitar atenção especial das autoridades como o TRE, MP, SSP, entre outros, para a garantia de um processo eleitoral sem violência”, acrescentou o presidente do PT na Bahia.

Os pré-candidatos ao governo baiano também mostraram preocupação com o problema da violência política, após a morte do militante petista em Foz do Iguaçu. Eles trouxeram o debate do tema para a agenda de campanha.

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