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Moro contou seus planos políticos para 2022. Confira

Moro já se posicionou como presidenciável, mas muito se especulava sobre uma possibilidade de se tornar deputado ou senador  |  Arquivo BNews

Publicado em 20/04/2022, às 17h31   Arquivo BNews   Redação

"Se avexe não, que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada". Foi na mesma perspectiva da música de Flávio José, que o ex- juiz Sérgio Moro falou sobre seus planos políticos para 2022, durante entrevista concedida nesta quarta-feira (20), à CNN. O ex-ministro afirmou que pode simplesmente “não concorrer a nada”.

“Me coloquei numa situação de desprendimento para a união nacional, para vencer extremos. Não está descartada nenhuma situação, posso inclusive não concorrer a nada. Não vivo da política, estava fora do Brasil e voltei para ajudar na construção de algo que possa vencer extremos políticos”, disse o ex-juiz.

Ainda durante a entrevista, Moro afirmou que “o União Brasil definiu o Luciano Bivar como pré-candidato à Presidência e a partir daí tenta construir esse centro, para que ele possa chegar junto com forças, com estrutura partidária, tempo de TV, recursos financeiros”, continuou. “Eu vim para ajudar a construir esse centro. Qual vai ser o meu papel, isso é algo que está em definição”.

Apesar de não se colocar como presidenciável, Moro aproveitou a entrevista para criticar o que chamou de “extremos” ocupados, segundo ele, pelo ex-presidente Lula, pré-candidato do PT, e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição.

Passado x futuro

Sobre sua passagem no Governo de Jair Bolsonaro, Moro faz questão de destacar que nunca aderiu “a pautas extremistas”: “Fui com o meu projeto de consolidar o combate à corrupção e melhorar a segurança pública, e nunca aderi a pautas extremistas. Não tenho responsabilidade e culpa, tanto que deixei o governo ainda em 2020 quando vi que o projeto que vim a fazer foi prejudicado”, contou Moro.

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Ainda sobre as críticas ao ex- aliado, Moro deu a entender que a questão da corrupção não teria acabado junto com os governos do PT. “Não concordo com esse quadro disseminado de corrupção, como era na época do governo do PT. Hoje a gente vê esses vários escândalos surgindo, por exemplo no MEC, que não estão sendo investigados. Nós estamos perdendo conquistas que tivemos na Operação Lava Jato”.

Sobre sua atuação junto a operação policial mais famosa do Brasil, Moro negou as acusações feitas pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, que o apontam como parcial em sua atuação como juiz em Curitiba:“Eu proferi uma decisão, ela foi admitida pelo Tribunal em Porto Alegre, mantida pelo Superior Tribunal de Justiça. O Supremo [Tribunal Federal] autorizou a prisão de Lula em março de 2018. Porque o Supremo voltou atrás é uma questão que tem que perguntar [a eles]. Eu nunca defendi nenhuma espécie de ilegalidade ou cortar caminho”, Concluiu o ex- juiz.

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