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Vídeo: empresário exibe venezuelano em empresa: “infelizmente ainda temos alguns colaboradores que votam no Lula"

No vídeo é possível ver o venezuelano e sua família, que segundo o empresário, estariam pedindo dinheiro na sinaleira  |  Reprodução/ Vídeo

Publicado em 22/10/2022, às 13h59 - Atualizado às 14h02   Reprodução/ Vídeo   Letícia Rastelly

O empresário identificado como Luiz Eugênio Venturim, de Uberlândia, distante cerca de 500 km da capital, Belo Horizonte, teria usado um venezuelano para coagir seus funcionários a não votarem no candidato do PT nas eleições presidenciais que acontecem em 30 de outubro.

No vídeo gravado pelo empresário é possível ver o venezuelano junto com uma mulher e duas crianças, que segundo o mineiro, estariam pedindo dinheiro na sinaleira. “Vou deixar a esposa e os filhos deles em casa e ele vai lá para a minha empresa”, para mostrar aos trabalhadores “o que é o Lula ganhar”, disse o empresário, alegando que pagaria ao migrante por um dia de serviço.

Já na sede da empresa Locatudo, o empresário diz eu “infelizmente ainda temos alguns colaboradores que votam no Lula. Vim conversando com ele sobre esse assunto, e ele falou que o Maduro acabou com o país”, diz o empresário.

Em outra parte do vídeo, o refugiado é questionado sobre o que aconteceria com o Brasil, caso Lula ganhasse, e responde: “vai quebrar o Brasil”. Ele também diz que Nicolás Maduro presidente da Venezuela, “acabou com tudo” no país vizinho.

O Ministério Público do Trabalho de Minas já instaurou 251 investigações a partir de denúncias de assédio eleitoral. Segundo o órgão, as mais recorrentes vêm do Sul de Minas.  Sobre o caso acima, o MPT ainda não se manifestou.

ABSURDO! 🚨

Empresário bolsonarista de Uberlândia paga e leva venezuelano que estava trabalhando em sinaleiro para coagir o voto de seus funcionários. Além de estar em horário comercial, o empresário filmou e postou o vídeo! pic.twitter.com/itIl5UGEji

— Amanda Gondim (@amandagondimudi) October 20, 2022

Classificação Indicativa: Livre


Tags minas gerais empresário venezuelano assédio eleitoral

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