No debate sobre políticas públicas para a Cultura, que ocorre na noite desta terça-feira (29) na Associação Baiana de Letras, os candidatos falam da necessidade em aumentar recursos para o setor.
Lídice da Mata (PSB) criticou os baixos orçamentos na Bahia. "O estado da Bahia tem apenas 0,6% do orçamento para a cultura. Defendo que 1,5% seja repassado para a área. É ridículo o investimento em biblioteca e museus em nosso estado”.
Paulo Souto apontou a necessidade de revitalização do Pelourinho, na recuperação do patrimõnio cultural, como a capoeira. “Nós ficamos para trás nessa questão, mas são coisas que um governo só não consegue fazer”.
Rui Costa também reconheceu a necessidade de expandir o orçamento para o setor. No debate, se comprometeu em criar em cada território de identidade o projeto Neojibá, que através da prática coletiva da música jovens adquirem ferramentas para o desenvolvimento de suas capacidades. “A Bahia é diversa e tem que ter espaço para todos que querem manifestar a sua arte nas mais diversas áreas”, completa.
Rogério da Luz (PRTB) fugiu do tema principal e voltou a falar sobre o número de secretarias. Segundo ele, o estado tem dinheiro suficiente para investir no setor, mas ‘a falta gestão’ impede a aplicação dos recursos.
Renata Mallet (PSTU) e Marcos Mendes (Psol) também defenderam, dentro dos ideais de seus partidos, a aplicação de mais recursos.
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