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Publicado em 10/11/2023, às 12h03 Reprodução / Instagram @barbarhat Juliana Barbosa
"Não sou uma pessoa branca", começa a influenciadora Barbarhat Sueyassu em vídeo publicado nas redes sociais. Ela tem a pele clara, por isso pede atenção de seu público para que entendam porque ela se identifica como uma mulher negra. Barbarhat Sueyassu enfrenta a condição autoimune do vitiligo desde os 4 anos de idade, vivendo com a variedade universal, na qual a pele perde 100% de sua pigmentação e melanina.
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Em um vídeo compartilhado em suas redes sociais, Barbarhat destaca que, apesar de ser socialmente percebida como branca, sua identidade racial permanece inalterada.
A influenciadora ressalta a importância de compreender que, mesmo com a despigmentação causada pelo vitiligo, a identidade racial não é afetada. Ela esclarece que uma pessoa negra com vitiligo continua sendo negra, mesmo que a condição afete a pigmentação da pele. Sueyassu chegou a postar algumas fotos da sua infância e adolescência mostrando que ela é negra. Barbarhat tem o vitiligo em sua forma universal, assim como tinha o músico Michael Jackson. Nesses casos, a pessoa pode perder até 100% de sua pigmentação natural.
Barbarhat reconhece, entretanto, que socialmente ela é vista como uma mulher branca. "A sociedade não tem bola de cristal e não sabe toda a história de vida que eu tenho", pondera. A influenciadora só pontua que sua autodeclaração não foi alterada pela doença e nem será.
"Já fiz alguns tratamentos para que minha melanina voltasse, mas não tive muito êxito. A pessoa que tem vitiligo universal, como é o meu caso, a gente não deixa de ser da cor que a gente é. Uma pessoa que é negra vai continuar sendo negra. A condição despigmenta a pele, mas não muda a identidade racial de uma pessoa. Então, uma pele negra com vitiligo continua com a pele negra, porém, despigmentada", explica Barbarhat Sueyassu.
Através das suas redes sociais, Barbarhat tira dúvidas sobre a condição:
O vitiligo é caracterizado pela perda de coloração da pele devido à destruição dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. As causas da doença ainda não são totalmente compreendidas, mas fatores genéticos, exposição solar, alterações autoimunes, estresse emocional e traumas psicológicos podem desencadear ou agravar o vitiligo.
Além dos desafios físicos, os portadores de vitiligo frequentemente enfrentam transtornos psicológicos, como baixa autoestima e retração social, devido ao preconceito. Especialistas recomendam acompanhamento médico e psicológico para garantir o bem-estar emocional e prevenir novas lesões. Vale ressaltar que não se trata de uma condição contagiosa.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca a importância de controlar o estresse, evitar fatores desencadeantes e proteger-se da exposição solar. Identificar e tratar o vitiligo precocemente aumenta a chance de controlar as manchas e repigmentar a pele.
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