Esporte
Publicado em 22/02/2024, às 17h03 - Atualizado às 17h06 Divulgação / ECBahia Tácio Caldas
A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) encaminhou uma recomendação a órgãos públicos que podem prejudicar ações de interesse do Bahia SAF. Isso porque a empresa que gere o futebol do Esporte Clube Bahia tinha interesse em construir um novo Centro de Treinamento (CT) para o clube treinar, mas a recomentação pede o veto à construção do novo espaço do Tricolor de Aço. O local escolhido havia sido próximo à comunidade quilombola do Quingoma, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
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A recomendação é conjunta com a Defensoria da União (DPU) e Ministério Público Federal (MPF) e tem o intuito de resguardar seus direitos da comunidade diante da possibilidade de construção do novo CT do Esquadrão. O documento foi emitido na última quarta-feira (21) e foi endereçada ao Governo do Estado da Bahia, Prefeitura de Lauro de Freitas e ao Bahia Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Apesar disso, essa recomentação tem caráter preventivo e busca orientar os agentes econômicos e as autoridades públicas a fim de evitar futuros problemas que possam impactar o território quilombola.
Em relação ao Bahia SAF, a DPE/BA, o DPU e o MPF solicitaram que a entidade recue e desista de escolher áreas pertencentes ao território tradicional para a construção do CT. Ao todo, as a empresa que controla o futebol do bahia terá 15 dias para se manifestar e apresentar informações sobre as medidas adotadas para evitar tais problemas. Essa recomendação foi assinada pelo Grupo de Trabalho (GT) de Igualdade Étnica, pelo Núcleo de Equidade Racial e pela coordenação de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado da Bahia.
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