Esporte
Publicado em 19/04/2024, às 11h29 Divulgação/Ilkleytennis Melissa Lima
Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani vão jogar juntas o torneio de duplas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, segundo o blogueiro Marcel Merguizo. O anúncio oficial, muito esperado pelos torcedores, deve acontecer só depois que o ranking olímpico fechar, após Roland Garros, em junho. Apesar disso, a decisão já é considerada certeza entre atletas, técnicos e dirigentes.
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A expectativa da torcida brasileira pela oficialização da dupla Lu-Bia passa pela possibilidade real da conquista de mais uma medalha, depois do bronze inédito conquistado por Laura Pigossi e Luisa nos Jogos de Tóquio.
Atualmente, apenas Estados Unidos, Austrália, República Tcheca, Japão e Brasil tem duas jogadoras entre as 50 melhores do ranking de duplas. Luisa é a 11ª do mundo, enquanto Bia ocupa a 22ª posição. Ao todo, 32 duplas disputam medalha no torneio olímpico.
A idolatria das tenistas ultrapassa as quadras. Bia e Luisa chamam atenção pelo carisma e também pelo posicionamento político e social.
O fim de semana da Billie Jean King Cup (maior torneio feminino de tênis do mundo) reservou dois dias de Ginásio do Ibirapuera lotado com, segundo a organização, mais de oito mil pessoas nas arquibancadas.
Após o fim do torneio, Bia Haddad fez um discurso feminista ainda na quadra do Ibirapuera para os fãs que estavam no ginásio. Minutos depois, abriu e fechou a entrevista coletiva para a imprensa pedindo para que o apoio ao tênis feminino não acabe em um evento de sucesso como aquele.
"Continuem apoiando o esporte feminino no Brasil. (...) Quando falo (sobre o apoio) é porque ainda sei que vivemos em uma sociedade machista, que é difícil a mulher ser valorizada. A gente acaba tendo que fazer mais para ter a mesma voz, a mesma oportunidade. E eu gosto de usar minha voz para valorizar as mulheres, porque elas merecem", afirmou Bia.
Roland Garros vai definir quais serão os atletas voltarão a jogar pouco mais de um mês depois, nos Jogos Olímpicos. A grande expectativa dos fãs brasileiros está nas mulheres. Depois de anos acreditando com Guga Kuerten, Bruno Soares e Marcelo Mello, agora é a vez delas.
"A história (do bronze em Tóquio) foi muito linda. E cativa. As Olimpíadas trazem muito isso, história emocionantes, improváveis, de atletas, e as Olimpíadas trazem isso. É das coisas que mais gosto do esporte olímpico. E a gente conseguir trazer uma história muito especial para o tênis brasileiro é indescritível. Tente a transformar e continuar crescendo. Abriu uma chaminha que agora está pegando fogo", disse Luisa em entrevista ao programa Ça Va Paris, do Sportv.
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