Operação Penalidade Máxima: Polícia Federal deve ajudar a capturar chefes de manipulação por apostas

Após descobrir jogadores que se envolveram no esquema de manipulação de apostas esportivas, as investigações do Ministério Público de Goiás (MP-GO) estão a todo vapor. Nesse sentido, a nova estratégia envolve o interesse do relator da CPI das apostas, o deputado Felipe Carreras (PSB-PE), em ter o apoio da Polícia Federal e dados do Coaf para alcançar os chefes do esquema. As informações foram divulgadas pelo portal UOL.

O relator acredita que, além dos operadores que realizaram pagamentos para alterar partidas de futebol, existiram financiadores. Ele pedirá apoio ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para captar os agentes da PF, além do emprego do Coaf, conselho que avalia atividades financeiras no país.

Os técnicos e agentes da corporação seriam utilizados para cruzar transações bancárias e rastrear os chefes do esquema. Do mesmo modo, a proposta é tomar conhecimento de quais clubes tinham núcleo de atletas aliciados. Uma das novas possibilidades é que atletas do Flamengo estejam envolvidos, conforme aponta Carreras.

Ainda conforme a publicação, um relatório da empresa de tecnologia Sportradar indicou que cerca de 775 jogos suspeitos foram disputados no mundo no decorrer de 2022. Acima de tudo, o Brasil é o país com mais casos, onde, em cada cinco partidas suspeitas, uma ocorreu no País. 

Detalhe

Representantes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) serão acionados pelo relator da CPI das apostas, de modo a saber quais intervenções foram adotadas diante deste cenário. Nesse sentido, a intenção é saber se aconteceu a omissão por parte da entidade que comanda o futebol nacional.

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