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Torcedores do Boca Juniors presos por imitar macaco e fazer gesto nazista pagam fiança e são liberados

A dupla deixou o Departamento de Operações Policiais Estratégicas sem falar com a imprensa  |  Reprodução / Twitter

Publicado em 29/06/2022, às 20h37   Reprodução / Twitter   Redação BNews

Dois dos três torcedores do Boca Juniors presos na última terça-feira (28), durante o jogo entre o time argentino e o Corinthians, em Itaquera, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, foram liberados na tarde desta quarta-feira (29) após pagamento de fiança. A dupla deixou o Departamento de Operações Policiais Estratégicas sem falar com a imprensa.

De acordo com reportagem do g1, cada um pagou R$ 20 mil para poder responder ao processo em liberdade. Sebastian Palazzo foi acusado de injúria racial (imitar macaco), e o outro, Federico José, de racismo (fez uma saudação nazista). José Lisa Ragga, que vive no Brasil e também imitou macaco, não conseguiu dinheiro e continua preso.

No dia jogo os dois torcedores foram filmados imitando macaco na direção dos corintianos. Já o outro foi flagrado fazendo uma saudação nazista. Em uma primeira informação do delegado, o torcedor seria enquadrado em apologia ao crime, que é inafiançável. O argentino chegou a alegar que estava mandando beijos aos corintianos.

Ainda de acordo com o g1, o representante da Defensoria Pública do Estado de São Paulo na arena disse que o argentino foi enquadrado no crime de racismo, mas também podendo pagar fiança (R$ 20 mil) para ficar em liberdade.

"Três homens foram presos em flagrante, dois por injúria racial e um por racismo, na noite desta terça-feira (28) em um estádio de futebol, em Itaquera, zona leste da capital. Os autores foram conduzidos à sede da 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), onde o caso foi registrado. Eles permanecem à disposição da Justiça na carceragem do DOPE", informou a Secretaria da Segurança Pública, em nota divulgada à imprensa, antes do pagamento da fiança.

Outros três torcedores do Boca foram detidos e levados ao Jecrim (Juizado Especial Criminal) no estádio e, horas depois do jogo, acabaram liberados. O g1 diz ainda que há também um argentino que não foi encontrado pelos policiais depois de ser gravado fazendo gestos racistas.

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