Esporte
Publicado em 16/01/2024, às 07h57 Reprodução/Redes Sociais Marcelo Ramos
A empresária Márcia Aoki, viúva do Rei Pelé, acusou o responsável pelo testamento do ex-jogador, José Fornos, de querer enriquecer às custas da herança ao tentar receber a remuneração máxima prevista por lei. Escolhido por Pelé para a função, “Pepito”, como é conhecido, foi empresário e assessor dele por 40 anos.
O processo do testamento de Pelé tramita na Justiça de São Paulo desde o ano passado, pouco após a sua morte, aos 82 anos. Em junho, a viúva de Pelé questionou um pedido de Pepito para ser remunerado em 5% do valor da herança, o teto fixado por lei. A taxa fica entre 1% e 5% da herança líquida.
De acordo com Márcia, o ex-assessor de Pelé não havia cumprido qualquer obrigação de testamenteiro no processo, e agiu “ousadamente” ao pedir a remuneração máxima, o que classificou de “absurdo e irrazoável”. Pelo menos três filhos de Pelé endossaram as críticas de Márcia Aoki a Pepito no processo: Joshua, Celeste e Gemima.
“Quer o testamenteiro nomeado enriquecer (sem causa) à custa do espólio”, escreveu Márcia Aoki. Segundo a viúva de Pelé, Pepito não se dedicou ao testamento, e os familiares tiveram de acionar a Justiça para iniciar o processo. Aoki destacou que a Justiça paulista já abriu exceções e definiu um pagamento menor que 1% em casos excepcionais.
“Quais dessas providências e etapas obrigatórias decorrentes da abertura da sucessão foram conduzidas pelo testamenteiro nomeado? A resposta é simples: NENHUMA!”, afirmou Márcia Aoki, acrescentando que a única ação de Pepito foi pedir a remuneração máxima por meio de “um parágrafo de pouquíssimas linhas em sua manifestação de uma página e meia”. “Não cumpriu uma obrigação sequer, por mais singela que seja”, concluiu a viúva de Pelé.
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