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Publicado em 01/05/2023, às 10h48 Pixabay Camila Vieira
Um estudo evidencia que o local de trabalho é um cenário de sofrimento constante ou eventual para muitas mulheres. Pelo menos 44% das brasileiras já enfrentaram assédios e outras agressões nas empresas que as contrataram.
Na lista das violências a mais comum está a de ordem moral. Entre as que se reconheceram como vítimas, 23% disseram ter tido suas ideias creditadas por outras pessoas, desmerecendo seus méritos. As informações foram veiculadas na terceira edição da Women @ Work, realizada pela empresa de consultoria Delloite.
De acordo com o levantamento, foram ouvidas 5 mil mulheres no mercado de trabalho em dez países, 500 no Brasil, com idade entre 18 e 64 anos. A situação é ainda mais grave no caso das trabalhadoras negras e indígenas, o número de mulheres que afirmam não ter sido reconhecidas pelas ideias saltou para 44%.
Embora os números ainda sejam expressivos, a situação melhorou em comparação aos dois anos anteriores em que foi feito o mesmo levantamento. Na edição de 2022, 59% das brasileiras relataram a prática de comportamentos não inclusivos no ambiente de trabalho, em 2021, foram 52%.
Os números do Brasil também são menores do que os internacionais, a média dos dez países investigados pela Delloite é de 47%.
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