Infraestrutura
Publicado em 05/09/2017, às 09h25 BNews Eliezer Santos
"Isso mostra nossa preocupação pela sustentabilidade", declarou.
A empresa arrematou a gestão do espaço em maio deste ano por R$ 600 milhões para um período de 30 anos, mas antes mesmo de iniciar os trabalhos desperta preocupação de ambientalistas quanto à possibilidade de construção de uma segunda pista de voos ao lado do Parque das Dunas, que é uma Área de Proteção Ambiental vizinha ao aeroporto.
Menghini, em conversa com representantes dos setores de turismo do estado, no Hotel Sheraton, disse que não há planejamento para nova pista a priori.
Ele explicou que o edital de concessão só autoriza a nova via caso o número de pousos e decolagens atinja a marca de 124 mil por ano, quatro vezes maior que o volume de 30 mil registrados atualmente.
"A segunda pista não é problema para hoje. Não sei se vai acontecer. Com as novas tecnologias acho pouco provável chegar a 124 mil daqui a 30 anos [que é o prazo de concessão]”, explicou.
Por ora, a empresa vai atacar os problemas elementares como funcionamento de elevadores, escadas rolantes, limpeza dos banheiros, ar-condicionado, sinal de internet sem fio, entre outras urgências.
"Que não seja um castigo para o passageiro passar pelo aeroporto. Que tem tenha uma boa experiência. Infelizmente vocês aqui em Salvador não tinham isso. Espero que em pouco tempo possam experimentar", afirmou.
Apesar da baixa estrutural, o aeroporto de Salvador não perdeu potencial frente a outros estados do Nordeste e lidera entre as capitais.
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Publicada no dia 4 de agosto de 2017, às 20h44