A Infraero anulou a licitação aberta no início deste ano para a concessão da área do aeroporto de Salvador utilizada para a proteção e embalagem das bagagens de passageiros. Segundo o colunista do jornal A Tarde, Levi Vasconcelos, pesou na decisão a suspeita de negociação entre as três finalistas.
Em primeiro lugar ficou a Alves & Yoshi; em segundo, a M&M Prestação de Serviços; e em terceiro, a Pró Scan, que ofereceram respectivamente R$ 183,5 mil, R$ 183 mil e R$ 45 mil. As duas primeiras foram desclassificadas por falta de documentação. Já a Pró Scan, foi declarada vencedora.
No entanto, a Nase Embalagens, que foi desclassificada, apresentou recurso e emplacou. Desde então, foi aconselhado a anulação da licitação por ‘moralidade da transparência na administração pública’.
A empresa atual que fa o serviço de proteção e embalagem de bagagens no aeroporto de Salvador é a M&M, uma franqueada da Protec Bag, que paga um aluguel de R$ 5 mil, embora tenha oferecido na licitação R$ 183 mil. O contrato venceu em maio do ano passado. Em abril último, por força de um mandato de reintegração de posse. Mas, presta serviços em dois outros pontos do aeroporto.
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