Meio Ambiente
Publicado em 18/05/2016, às 09h54 Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)
O polêmico caso envolvendo a famosa Prainha, no Porto de Aratu, em Candeias, segue em gerando discussões. Por um lado, a Braskem tem interesse na construção de um terminal industrial na área da praia e possui aval do governo estadual através da liberação do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Do outro, estão ambientalistas, pescadores, marisqueiras e banhistas que argumentam o fato de o local ser parte de uma Área de Preservação Ambiental (APA).
O imbróglio repercutiu até na prefeitura de Candeias, onde o prefeito Sargento Francisco retirou de tramitação na Câmara de Vereadores o projeto do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) porque a matéria previa a transformação da Prainha em área industrial.
O secretário disse desconhecer uma suposta chantagem que a Braskem teria feito no sentido de que se o governo não tornasse a área ambiental uma zona industrial que permitisse a ampliação do complexo portuário, a empresa migraria para Alagoas. “Eu desconheço essa informação. Há uma mesa permanente de negociação com representantes do governo ligados à Casa Civil, à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, órgãos federais como a Codeba e empresas interessadas, dentre elas a Braskem”, elencou.
Foto: Rafael Martins/Secom/Divulgação
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