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Advogado de ex-chefe da Renault fugitivo diz que se sentiu traído por cliente

Carlos Ghosn fugiu no domingo passado do Japão, onde estava em liberdade sob fiança, após 130 dias de prisão, aguardando julgamento por crimes financeiros  |  Divulgação

Publicado em 04/01/2020, às 19h54   Divulgação   Redação BNews

O advogado japonês de Carlos Ghosn, ex-chefe da Renault e Nissan que fugiu no domingo passado do Japão, afirmou neste sábado (4) que se sentiu "traído" pela fuga de seu cliente para o Líbano, mas ponderou, alegando que entende a atitude, por causa do funcionamento do sistema judicial japonês. As informações são da Folha de S.Paulo.
 
"Inicialmente senti uma raiva imensa. Me senti traído", escreveu Takashi Takano em seu blog, defendendo que não tinha conhecimento dos planos de fuga de Gohsn.
 
"Posso facilmente imaginar que, se outras pessoas com meios financeiros, relacionamentos e capacidade de agir vivessem a mesma experiência, fariam o mesmo ou pelo menos pensariam nisso", completou.
 
Fuga
 
Carlos Ghosn fugiu no domingo passado do Japão, onde estava em liberdade sob fiança, após 130 dias de prisão, aguardando julgamento por crimes financeiros.
 
Desde o final de abril de 2019, ele, que tem nacionalidade libanesa, francesa e brasileira, vivia em prisão domiciliar em Tóquio, com uma proibição de deixar o país.

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