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Coreia do Norte adverte o Brasil sobre retirada da embaixada

O Itamaraty informou que existem apenas seis brasileiros na Coreia do Norte  |  Divulgação /site G1

Publicado em 05/04/2013, às 21h29   Divulgação /site G1   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

O governo do Brasil foi comunicado através de uma carta que chegou a embaixada em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. O comunicado enviado nesta sexta-feira (5) pelo governo local instruindo as representações diplomáticas a informarem sobre a necessidade de apoio logístico para a saída de seus funcionários do país, em meio ao crescimento da tensão militar entre Coreia do Norte e Estados Unidos.
 
Segundo o Itamaraty, nenhuma decisão sobre a permanência ou não dos funcionários brasileiros na Coreia do Norte foi tomada até o fim desta manhã, mas o assunto será estudado.
 
O governo da Coreia do Norte disse que só poderia garantir a segurança das embaixadas e organizações internacionais no país até a próxima quarta-feira (10). De acordo com a Convenção de Viena, o país tem obrigação de proteger as missões diplomáticas em meio à crescente tensão militar na região.
 
O Itamaraty informou ter o conhecimento da presença de apenas seis brasileiros na Coreia do Norte atualmente. Dois são funcionários da embaixada – o embaixador Roberto Colin e um funcionário administrativo. Também estão no país a mulher e o filho de Colin. Os outros dois brasileiros são a mulher e o filho do embaixador da Palestina na Coreia do Norte.
 
O Reino Unido disse que o pedido norte-coreano de que os países retirem seus diplomatas da capital, Pyongyang, faz parte da "retórica" norte-coreana contra os EUA.
Já o porta-voz da chancelaria russa, Denis Samsonov, disse que a Rússia estava examinando o pedido, mas não planejava a retirada imediata, e que não havia sinais externos de tensão na cidade.
 
A agência de notícias russa RIA afirmou, citando fontes diplomáticas, que as autoridades russas estão em contato com EUA, China e Coreia do Sul para avaliar a necessidade de retirada.

A tensão aumenta na região com as crescentes ameaças militares da Coreia do Norte, um fechado regime comunista liderado pelo jovem ditador Kim Jong-un, considerado "imprevisível" por analistas, aos Estados Unidos e à Coreia do Sul.

Foto: Divulgação /site G1


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