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China: ex-líder do partido comunista é condenado à prisão perpétua

Bo Xilai, grande promessa da política local, é acusado de corrupção, abuso de poder e outros crimes  |  

Publicado em 22/09/2013, às 17h05      Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

Ex-integrante da alta cúpula do Partido Comunista chinês, Bo Xilai foi condenado à prisão perpétua neste fim de semana em seu país. A história que envolve seu nome lista corrupção, traição, abuso de poder e o acobertamento de um assassinato praticado por sua mulher.
 
Ele começou sua caminhada política em 1993 e chegou ao governo da província de Liaoning em 2001. O trabalho o projetou para a política nacional e em 2007 assumiu como membro do Comitê Permanente do Partido Comunista Chinês e chefe do partido de Chongqing. Sua scampanhas reeditavam um sentimento nacionalista a la Mao-Tsé-Tung e, em 2012, chegou a ser cogitado aos maiores cargos do partido.
 
Entretanto, ao empreender uma campanha de combate à violência na mesma época em que governou Chongqing que as primeiras denúncias de abuso de poder começaram a surgir. Na época, ele mandou prender 2 mil pessoas, acusar formalmente 500 e executar 13 por diversos supostos crimes. O objetivo da varredura seria, segundo os críticos, apenas ganha notoriedade, ao passo em que ignorava qualquer procedimento legal.
 
Quando a situação já ficava suficientemente peada, veio a público o assassinato de Neil Heywood, um amigo da família, que foi moto pela mulher do político chinês, Gu Kailai. De acordo com as informações disponíveis, o crime teria ocorrido por uma desavença financeira. Gu foi condenada à morte, mas a pena foi transferida para prisão perpétua. O marido, porém, teia agido para acobertar o caso.

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