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Em meio a tragédia com a Braskem, prefeitura de Maceió e Governo de Alagoas protagonizam mais uma divergência

O solo afundou 1,77 metro em cinco dias  |  Reprodução/UFAL

Publicado em 04/12/2023, às 16h06 - Atualizado às 16h41   Reprodução/UFAL   Lindaura Berlink

O Governo de Alagoas e prefeitura de Maceió, responsáveis por monitorar a mina 18, da Braskem, na capital alagoana, divulgaram análises diferentes sobre a situação da área nesta segunda (4). O solo afundou 1,77 metro em cinco dias.

Para a Defesa Civil de Alagoas, o material da própria mina está preenchendo a cavidade e gerou certa estabilidade — notada durante a madrugada de hoje. Segundo o UOL, a informação é do coordenador do órgão, coronel Moisés Melo.

A Defesa Civil da capital alagoana, entretanto, informou por nota que o risco de colapso permanece. Ainda conforme a Defesa Civil de Maceió,  o monitoramento continua, inclusive de possíveis tremores. A velocidade de afundamento está em 0,25 centímetro por hora, segundo o órgão. Na sexta, o índice estava em 2,6 cm/h. Ontem, em 0,7 cm/h.

Ambas as instituições concordam que a recomendação para a população é evitar transitar na área. A Braskem também divulgou nota em que afirma que "todas as medidas de prevenção e segurança das pessoas devem ser respeitadas".

A Uol, o coordenador da Defesa Civil de Alagoas, Moisés Melo, contou que existe a estabilidade que não oferece mais risco de colapso, mas o local vai continuar descendo lentamente.

Já a Defesa Civil de Maceió informou em nota que a velocidade vertical reduziu para 0,25 cm por hora, apresentando um movimento de 6 cm nas últimas 24h. O órgão permanece em alerta máximo devido ao risco iminente de colapso

A movimentação de solo que está ocorrendo na cavidade 18, onde havia a extração de sal-gema pela mineradora Braskem é motinorada pelos órgãos municipal e estadual. Desde a última terça-feira (28), o equipamento que mede a movimentação do solo na mina apresentou deslocamentos expressivos, o que colocou todos os técnicos em alerta máximo para, desde então, iniciar uma força tarefa para gerenciar o caso.

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Tags Alagoas Braskem monitoramento Maceió divergência solo tremores

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