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Orçamento secreto: Relatório aponta indícios de mau uso de verbas federais na Saúde no RN, diz MPF

Relatório aponta que prefeituras do estado registraram números de procedimentos acima do de moradores  |  MPF/Divulgação

Publicado em 26/10/2022, às 09h48   MPF/Divulgação   Cadastrado por Pedro Moraes

Indícios de má logística de recursos federais para a Saúde em cidades do Rio Grande do Norte foram constatados em um relatório produzido no estado, de acordo com o Ministério Público Federal. Alguns municípios do estado nordestino apontaram quantidades de exames e demais serviços do SUS (Serviço Único de Saúde) muito superiores à quantidade de habitantes, de acordo com o documento, de acordo com informações do g1.

A ampliação do número de procedimentos acompanha a crescente de repasses de emendas parlamentares. Uma delas envolve o orçamento secreto gerado em 2020. Por causa disso, o Ministério Público Federal (MPF) decretou o encaminhamento do relatório aos órgãos responsáveis pela apuração.

Outra causa da investigação judicial envolve a realização de 120 testes de glicemia por habitante, em Antônio Martins, no período entre janeiro e julho deste ano. Aprovado há dois anos, o “orçamento secreto” possibilita aos parlamentares a gestão de verbas federais de modo anônimo.

Ainda conforme a publicação, o Tribunal de Contas da União (TCU) já chamou a atenção para os riscos originados do novo instrumento de propagação de recursos públicos. Já no que envolve o relatório do Lais/UFRN, uma análise de produção da rede assistencial do sistema interno no Rio Grande do Norte foi realizada e teve como destino a Auditoria do SUS (AudSus). 

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