Polícia

Corpo de miliciano morto em Esplanada tem duas perfurações entre o pescoço e o tórax, aponta DPT

O ex-Bope foi morto no último domingo (9), durante suposto confronto com policiais da Bahia  |  Divulgação

Publicado em 12/02/2020, às 18h03   Divulgação   Redação BNews

A necropsia no corpo do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Adriano Magalhães da Nóbrega, apontou duas perfurações por arma de fogo, nas regiões entre o pescoço e a clavícula, além do tórax. O miliciano foi morto no último domingo (9), em Esplanada, durante suposto confronto com o Bope da Bahia.

"Os resultados dos outros laudos, assim que finalizados, serão entregues ao Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), que apura o caso", afirmou o diretor do Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia, Élson Jefferson.

Adriano era acusado de comandar assassinos de aluguel em um grupo conhecido como Escritório do Crime. Segundo a polícia, ele teria reagido a tiros ao ser encontrado pelos agentes públicos. 

O DPT da Bahia também está analisando o escudo do Bope, que teria ficado danificado durante cumprimento de mandado de prisão contra Adriano. Em depoimento, os policiais informaram que o equipamento evitou que dois disparos de pistola os atingissem.

"Olhando preliminarmente enxergamos duas marcas provenientes de impactos relevantes. As equipes agora analisarão se existem fragmentos de chumbo ou cobre, presentes em projéteis", adiantou Jefferson.

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