Polícia

Amante espanca e mutila empresária com serra elétrica

Com a intenção de dificultar as investigações, ele queimou os restos mortais da vítima em uma garagem  |  

Publicado em 07/06/2013, às 08h10      Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

A rica empresária Diana Lee, de 54 anos, foi assassinada e teve seu corpo mutilado pelo amante David Ryan, de 48 anos, com quem manteve um relacionamento secreto durante um ano e oito meses. O crime aconteceu em agosto do ano passado, em Chesire, na Inglaterra.
 
David Ryan deixou sua esposa em casa para encontrar Diana Lee. O casal costumava manter relações sexuais em estacionamentos, utilizando o banco de trás do veículo de Diana, e também na mansão da empresária, avaliada em mais de R$ 1,5 milhão. O acusado estava desempregado e recentemente havia recebido 70 mil libras da amante, cerca de R$ 230 mil. 
 
Após um encontro amoroso, Ryan é acusado de ter espancado Diana até a morte, mutilado seu corpo com uma serra elétrica e queimado os restos mortais da vítima em uma garagem, com a intenção de dificultar as investigações.
 
Durante o julgamento, o acusado — que acumulou uma dívida de 90 mil libras, equivalentes a R$ 295 mil — negou o assassinato em um primeiro momento e afirmou que, no dia do crime, estava em casa com sua esposa assistindo à TV.  
 
O amante ainda tentou incriminar o inquilino de Diana pelas atrocidades e forjou provas para isso, manchando peças de roupas do homem com o sangue da vítima, cortando um roupão usado por ele com uma faca e deixando uma cueca do rapaz na cena do crime. 
 
Ryan aproveitou para enviar mensagens de texto para conhecidos da vítima, onde ela relatava ter fugido de casa sem explicar os motivos, na intenção de simular que Diana estava viva. Ele ainda utilizou o carro da empresária para fugir e o abandonou algum tempo depois, após tentar atear fogo no veículo. 
 
Porém seus planos falharam no momento em que decidiu queimar o corpo da amante na garagem de sua própria casa, uma vez que o fogo se espalhou pelo local e o corpo foi descoberto pelo irmão de Diana algumas horas mais tarde. A polícia encontrou a mulher parcialmente carbonizada e nua dentro de um carrinho de mão, cercada por gasolina, roupas de cama e papel picado. 
A confissão do crime só veio após um pedido de amostra do DNA de Ryan.

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