Polícia

Pacientes reclamam de falta de estrutura e lotação no Hospital Roberto Santos

Macas espalhadas pelos corredores e no chão ilustram cenário de guerra   |  

Publicado em 08/08/2014, às 09h31      Tony Silva

Pacientes e acompanhantes estão indignados com a situação, que eles classificam como "caos", no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Um dos acompanhantes de pacientes enviou à reportagem do Bocão News fotos que mostram a superlotação de corredores e na sala amarela (local onde ficam os pacientes que precisam de atendimento de “semiurgência”). Segundo a denúncia, nesta sala, continham pelo menos 30 pacientes com acompanhantes e o ar condicionado do local estaria quebrado. Ainda de acordo com os denunciantes, que não quiseram se identificar, a situação é corriqueira, mas as imagens foram registradas nesta quarta-feira (6).
 
Além da superlotação, as queixas apontam problemas na estrutura. Segundo a denúncia, faltam itens básicos, a exemplo de sabonete líquido e papel toalha nos lavabos que ficam na entrada das salas verde, amarela e vermelha.  Tais itens são essenciais para a higiene e o combate a transmissão de doenças e infecção hospitalar.

Em contato com a assessoria de comunicação da Sesab, a reportagem do Bocão News foi informada que, em relação à superlotação, o HGRS é uma unidade aberta que não rejeita pacientes e recebe todos que precisam de atendimento. As pessoas passam por triagem por classificação de risco e são enquadradas nas salas, verde,amarela e vermelha.
 
A reportagem entrou em contato com o diretor da emergência do HGRS, Miguel Mota, e ele explicou que a sala amarela tem capacidade para 28 pacientes e "eles têm atendimento especializado". Sobre o não funcionamento do ar condicionado da sala amarela, Miguel disse que existe uma equipe com engenheiros clínicos e quando ocorre alguma pane, de imediato são acionados. “Além dos profissionais que ficam de prontidão, realizamos manutenções preventivas e em todos os equipamentos”, explica.

Sobre a falta de sabonete líquido e papel toalha, o diretor de emergência pontuou que equipes de higienização fazem reposições diárias e sempre que necessário, de materiais de limpeza, incluindo: sabonete líquido, papel toalha, álcool gel, roupas de cama e de banho, de pacientes entre outros. Segundo o diretor, a falta dos itens citados na denúncia, pode ter ocorrido entre a troca dos materiais, ocasionada pela grande rotatividade de acompanhantes de pacientes. “No meu ver as queixas não procedem, uma vez que atribuem a situações pontuais, que de imediato são solucionadas por nossas equipes”, afirma.

Foto: Leitor / Bocão News

Nota originalmente postada dia 7
 
 

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