Polícia

Advogada da família de homem atingido por caminhão quer que motorista seja indiciado por homicídio

O homem que morreu foi identificado como Anderson Conceição dos Santos, de 32 anos  |  Joilson Cézar / BNews

Publicado em 26/08/2023, às 11h46 - Atualizado às 12h41   Joilson Cézar / BNews   Pietro Baddini e Edvaldo Sales

A advogada Mônica Venil, responsável pelo caso de Anderson Conceição dos Santos, que morreu na sexta-feira (25), ao ser atropelado por um caminhão desgovernado que perdeu força ao subir uma ladeira, no bairro de São Caetano, em Salvador, quer que o motorista seja indiciado por homicídio.

O velório e sepultamento do rapaz foi realizado neste sábado (26), no Cemitério Municipal de Pirajá. Anderson era autônomo e fez aniversário no dia 15 de agosto, quando havia completado 32 anos. Ele aguardava a padaria, em que costumava comprar alimentos, abrir, quando foi atingido.

“A investigação acerca da autoria dessa tragédia segue, não só do condutor, mas também empresa responsável por esse acidente. A responsabilização sem dúvidas acontecerá, tanto na esfera civil quanto na esfera criminal”, afirmou a advogada ao BNews. Mônica Avanil classificou o caso como “homicídio culposo”.

Apesar de não haver o desejo pela morte, ela aconteceu. E quando acontece a gente precisa responsabilizar pelo risco. Ele não teve intenção, mas ele correu o risco e esse risco não pode ser escusável”.

Segundo a advogada, os familiares e os amigos próximos de Anderson estão fragilizados. “A gente está aqui falando de um jovem de 32 anos. E Anderson tinha objetivos, perspectivas e sonhos que, infelizmente, foram ceifados junto com a vida dele”, completou.

Veja fotos da família e amigos se despedindo de Anderson Conceição dos Santos. 

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Tags São Caetano morto homicídio caminhão homem família advogada

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