Bnews · Após 1 ano sem respostas, mãe de criança atropelada na Av. Bonocô desabafa: "É muita humilhação"

Publicado em 20/06/2023, às 17h21 Reprodução/Redes sociais Cadastrado por Sanny Santana

O acidente que vitimou a menina Eloá Rastele de Oliveira, de 11 anos, na Avenida Bonocô, em Salvador, completou 1 ano na segunda-feira (19), e o que era para ser um caso já solucionado, se tornou uma dor insistente para a mãe da criança, Valdenice Rastele.

Apesar de o inquérito do caso do atropelamento já ter sido concluído e enviado para a Justiça, o suspeito do crime segue em liberdade. "Eu já estou perdendo as esperanças, é muita humilhação. Eu perdi a minha filha de uma forma cruel, o condutor fugiu e está por isso mesmo", desabafou a mãe da vítima.

No dia do acidente, Eloá saiu do culto com os amigos e todos foram em direção a uma quadra de futebol que fica no canteiro central da Bonocô. Ela foi atingida por um carro e o motorista não prestou socorro. Segundo testemunhas, o veículo estava em alta velocidade, mas a informação não foi confirmada pela polícia.

A mãe da menina afirmou que, ao longo dos últimos meses, recebeu a informação que o motorista não fez o exame toxicológico após o acidente, o que teria dificultado o processo. Valdenice e o marido foram ouvidos após o acidente, mas alegam que, depois disso, não tiveram muitas respostar sobre o caso, mesmo indo à delegacia com frequência.

"Se eu não tivesse tanta fé em Deus, já estaria morta ou depressiva porque a vontade é de desistir de tudo", afirmou Valdenice.

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O motorista que dirigia o veículo que atropelou e matou Eloá se apresentou na 6ª Delegacia Territorial, no bairro de Brotas, três dias após o acidente. Ele foi ouvido e liberado, já que não houve flagrante, e ele não possuía antecedentes criminais. Ele responde em liberdade por homicídio culposo no trânsito e omissão de socorro.

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