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Diretor do Arsenal de Guerra em SP será exonerado após furto de 21 metralhadoras em quartel; saiba detalhes

Militares são suspeitos de envolvimento no furto das 21 metralhadoras  |  Reprodução

Publicado em 19/10/2023, às 18h55   Reprodução   Cadastrado por Victória Valentina

diretor do Arsenal de Guerra em São Paulo será exonerado do cargo após 21 metralhadoras terem sido furtadas em um quartel de Barueri, na Grande São Paulo. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (19) pelo General de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste. As informações são do g1.

De acordo com o general, as investigações apontaram que há militares envolvidos no desvio, mas a quantidade e nomes deles serão mantidos em sigilo. Além disso, militares temporários também serão expulsos. 

Ainda conforme o general, os militares de carreira serão submetidos a conselho de justificação ou disciplina, caso seja comprovada a participação dos mesmos. Com isso, todos os processos da organização militar estão sendo revistos e, paralelamente à investigação, os militares que tinham encargo de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais responsabilidades.

Para Maurício Vieira Gama, o episódio de furto é visto como "inaceitável' e afirmou que "não medirá esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento no mais curto prazo". "Tudo está sendo investigado e os ilícitos e desvios de conduta serão responsabilizados nos rigores da lei", garantiu.

Segundo a linha de investigação, as armas foram desviadas mediante furto com participação de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo, embora nenhuma hipótese tenha sido descartada até o presente momento. O general acredita que o furto tenha acontecido entre 5 e 8 de setembro.

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