Polícia
Publicado em 24/01/2024, às 08h33 Divulgação Pedro Moraes
O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido em março de 2018, está sob investigação da Polícia Federal (PF). A razão do crime, no entanto, ainda não está oficializada, mas uma disputa por terra na Zona Oeste do Rio de Janeiro pode ter motivado a situação.
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No contexto da delação que aguarda validação do Superior Tribunal de Justiça, o ex-sargento da PM, Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos contra a parlamentar, indicou que a vítima foi alvo por defender a ocupação de terrenos por pessoas de baixa renda. As informações são do jornal O Globo.
Além disso, ficou determinado que o processo fosse acompanhado por órgãos como o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio e o Núcleo de Terra e Habitação, da Defensoria Pública do Rio. Todavia, o mandante do assassinato apontado por Lessa tinha o objetivo de buscar a regularização de um condomínio inteiro na região de Jacarepaguá.
Delação
No último domingo (21), a delação premiada de Lessa chegou ao STJ, ou seja, o nome citado pelo ex-PM possui foro por prerrogativa de função. No mais, vai caber ao ministro Raul Araújo decidir pela aceitação ou rejeição do acordo de colaboração.
Inicialmente, a regularização fundiária surgiu na investigação da morte de Marielle, tal qual o motorista Anderson Gomes ainda em 2018.
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