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Justiça condena membros do PCC por plano para matar autoridades; saiba detalhes

Em 2018, agentes penitenciários encontraram bilhetes em posse de presos e visitantes que descreviam o plano  |  Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 30/08/2023, às 07h57 - Atualizado às 08h00   Reprodução/Redes Sociais   Cadastrado por Daniel Brito

A Justiça de São Paulo condenou quatro membros da facção criminosa PCC por participação em planos para executar autoridades públicas. As investigações foram abertas em 2018 após agentes penitenciários encontrarem, com presos e visitantes, bilhetes que descreviam o plano.

Entre os alvos do grupo criminoso, estavam delegados de polícia, uma juíza de Direito, policiais federais e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga as atividades da facção criminosa há mais de 20 anos. As penas variam de nove a 13 anos de prisão.

O plano, segundo denúncias do Ministério Público, seria uma retaliação à ordem de transferência das principais lideranças do PCC para presídios de segurança máxima, após a descoberta de um plano de resgate de integrantes da cúpula da organização, entre eles, Marcos Camacho, o Marcola.

Foi descoberto um investimento de milhões de dólares na logística, compra de veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e treinamento de pessoal na Bolívia para a execução do plano. As ações envolviam o cerco ao Batalhão da Polícia Militar, impossibilitando o voo do helicóptero Águia, além de um ataque à subestação de energia elétrica de Presidente Venceslau, com o objetivo de deixar a cidade sem luz.

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