Polícia

Mulher é morta com 60 marteladas e é encontrada dentro de vala; suspeito é preso

O crime aconteceu em Belo Horizonte, e Adeilsson da Silva Martins foi preso neste domingo (15)  |  Reprodução/PMMG

Publicado em 16/01/2023, às 15h47 - Atualizado às 15h47   Reprodução/PMMG   José Ivan Neto

Um homem de 30 anos foi preso, na Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG, no último domingo (15), suspeito de assassinar uma mulher com cerca de 60 marteladas. Um advogado também foi encontrado na cena do crime por militares, e acabou detido. 

O caso

Segundo o boletim de ocorrência (BO), da Polícia Militar, o corpo de Júnia Felipe da Cruz, de 36 anos, foi localizado dentro de uma vala. De acordo com a perícia feita pela Polícia Civil, a vítima apresentava uma lesão no rosto e teria sido arrastada para o local.

Durante o registro da morte, agentes identificaram uma familiar do suspeito, que informou que o homem, identificado como Adeilsson da Silva Martins, chegou a sua residência contando que havia matado "a Júnia". 

De acordo o jornal Estado de Minas, testemunhas destacam que Júnia e Adeilsson estavam em um bar e discutiram no estabelecimento. Ela, então, optou por sair do local, mas acabou seguida pelo homem. Depois, seu corpo foi encontrado na vala. Conforme relatos de uma parente, Adeilsson confessou que assassinou uma mulher, além de ter mantido relações sexuais forçadas com a vítima. 

Advogado preso 

O advogado, que estava na companhia de Adeilsson, também foi preso após policiais receberem a denúncia de que o suspeito tinha sido visto entrando em um carro preto. Militares localizaram o veículo e prenderam a dupla em flagrante. 

O homem responsável pela defesa de Adeilsson relatou à polícia que estava levando seu cliente à delegacia, entretanto, de acordo com os militares, o advogado não estava em direção ao local dito. 

Em entrevista ao portal G1, o profissional esclareceu que tem provas em mensagens de áudio confirmando que, antes da abordagem, ele estava, efetivamente, indo a caminho da delegacia para que o suspeito pudesse se entregar. Além disso, complementou dizendo que medidas administrativas cabíveis, na área cível e, eventualmente, criminal, serão tomadas. 

A Polícia Civil, através de uma nota, explicou o ocorrido:

"Sobre a morte de uma mulher, de 36 anos, registrada no último domingo (15/1) em Igarapé, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deslocou a perícia técnica ao local dos fatos, onde foram realizados os primeiros levantamentos. O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto Médico Legal de Betim. Os laudos periciais estão em elaboração e o prazo para a conclusão de laudos periciais é de aproximadamente 30 dias, a depender de sua complexidade. A PCMG esclarece que dois homens, de 27 e 30 anos, foram encaminhados à Central Estadual de Plantão Digital, onde o suspeito, de 30 anos, foi ouvido e a prisão em flagrante ratificada. Após os trabalhos de Polícia Judiciária, o investigado foi encaminhado ao sistema prisional e ficou à disposição da Justiça. Já o segundo envolvido, de 27 anos, foi conduzido e ouvido pela autoridade policial que lavrou o Termo Circunstanciado de Ocorrência. Após a assinatura do Termo, ele foi liberado".

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