Polícia

Os traficantes baianos que estão 'tocando o terror' no Rio de Janeiro

Os traficantes baianos estão sendo procurados pela polícia fluminense  |  Reprodução/SSP-BA

Publicado em 16/05/2023, às 10h24 - Atualizado às 10h27   Reprodução/SSP-BA   Nilson Marinho

Traficantes de todo o país têm procurado favelas do Rio de Janeiro como refúgios para se esconderem de rivais e expandirem seus negócios no mundo do crime. A debandada dos criminosos de seus respectivos estados em direção às terras fluminenses têm preocupado autoridades de segurança locais que deram início a uma caçada para capturá-los. Pelo menos dois traficantes baianos estão na mira da polícia.

Sidmar Soares dos Santos, conhecido como Bolota, e Manoaldo Falcão Costa Júnior, o Gordo Paloso, comandavam o tráfico de drogas em Itabuna, no sul da Bahia, mas, agora, tocam o terror no Rio de Janeiro. Os dois são suspeitos de atacar uma agência bancária da Caixa Econômica Federal, na Ilha do Governador, na última quinta-feira (11).

Bolota e Gordo Paloso teriam participado do ataque na companhia de homens armados com fuzis que chegaram à agência por volta das 4h. Eles crivaram o prédio da Caixa de balas, explodiram uma bomba no interior do imóvel, mas não conseguiram levar o dinheiro.

🎥 Tentativa de assalto a agência bancária tem explosão e troca de tiros na Ilha do Governador (RJ) pic.twitter.com/kktywPD6oT

— UOL Notícias (@UOLNoticias) May 11, 2023

Os policiais já estavam monitorando o grupo e chegaram a tempo de encontrar parte dos suspeitos na agência. Pelo menos 11 pessoas foram presas e uma morta durante uma troca de tiros. Os baianos, no entanto, conseguiram fugir.

De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, os traficantes de Itabuna estariam escondidos no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, onde também estariam traficantes do estado do Amazonas. Nesta terça-feira (16), uma operação está sendo feita no local para localizá-los.

Histórico

Bolota é o “Ás de Copas” do Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública do estado da Bahia (SSP-BA) por suspeita de homicídios e tráfico de drogas e armas. Ele foi condenado a 18 anos de prisão pela morte do representante comercial Juvenal Nonato de Oliveira Filho, assassinado no dia 17 de maio de 2009, em Itabuna. O criminoso teria matado a vítima após confundi-la com um vaqueiro, seu verdadeiro alvo.

Já Gordo Paloso é o “Rei de Paus” do baralho por homicídios e tráfico de drogas. Ele é conhecido por ter tido importantes “cargos” na facção "Raio A" entre 2012 a 2016 e por ser perverso com seus inimigos.

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