Policial investigado pelo sequestro do filho em Salvador abre o jogo e faz grave acusação

Um policial, que está sendo investigado pelo sequestro do próprio filho de seis anos em Salvador, falou pela primeira vez depois que o caso veio à tona na última quarta-feira (30). A criança foi retirada da escola onde estuda no bairro Brotas durante a aula.

O homem, que preferiu não se identificar, conta que tomou a atitude depois que a mãe do menino o impediu de vê-lo. Diante disso, ele pediu para que o seu outro filho fosse até à unidade de ensino com um boletim de ocorrência em mãos para buscar a criança, já que a genitora, de acordo com ele, é dependente química e, portanto, não teria condições de continuar com o pequeno.

“A criança morava comigo, ela pegava o menino na sexta-feira e entregava na segunda. Em maio ou junho, ela disse que eu nunca mais iria ver o meu filho. Sem explicação nenhuma, sumiu, desapareceu. As ocorrências foram feitas normalmente”, contou, em entrevista à TV Record Itapoan.

“Ela é dependente química, vive dentro de bocas de fumo. Quero que ela vença essa batalha, agora, o que ela não pode é usar uma criança que tem apenas seis anos e que é apaixonada por mim”, completou o policial.

Agressões

A diretora da creche afirma que tentou impedir que a criança fosse levada e que chegou a sofrer agressão do irmão do aluno. Ela diz também que o rapaz estava acompanhado de uma mulher que afirmava ser uma delegada.

“Não teve agressão nenhuma, até porque quando o meu filho chegou, abraçou ele e levou o irmão para o carro. Teve discussão? Teve, mas não houve agressão”, negou o pai da criança.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Deerca). O homem se apresentou na unidade policial na noite de quinta (1º) O BNews não localizou a mãe do garoto para comentar as acusações do ex.

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