Polícia
Publicado em 27/09/2022, às 12h32 Reprodução/Redes sociais Redação BNews
O adolescente de 14 anos, que matou uma colega cadeirante na segunda (26), durante um ataque a uma escola de Barreiras, no oeste baiano, estava descontente com o fato da família ter se mudado de Brasília para a Bahia, no início deste ano. Ele deixou a insatisfação explícita em um perfil falso no Twitter com uma sequência de publicações com mensagens de ódio contra os colegas baianos, comunidade LGBTQIA+ e a região Nordeste do país.
Também foi por lá que ele anunciou o crime. A plataforma derrubou a conta do usuário horas depois do ataque. O jovem estava matriculado no colégio desde maio. Ele estudava no turno oposto ao ataque e acumulava faltas.
"A cada dia que vou à escola, sinto-me subjugado, se misturar com eles é nojento, é estupidamente grotesco, sinto ânsia de vômito quando um deles me tocam (sic). Sou puro em essência, mereço mais que isso, sou sancto", diz uma das suas publicações.
O atirador utilizou a arma do pai, que é policial militar. O revólver calibre 38 carregado com seis balas teria falhado duas vezes, o que facilitou a fuga dos estudantes. O jovem também foi baleado por uma pessoa ainda não identificada. Ele foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o Hospital Geral do Oeste, onde passou por uma cirurgia. O quadro de saúde é considerado estável. A Polícia Civil esperar uma evolução no quadro para ouví-lo.
Siga o TikTok do BNews e fique por dentro das novidades.
Um dia depois de tentar arrombar imóveis na Vitória, jovens são vistos em edifício de Ondina
Bruno Reis revela datas de inauguração do BRT e do mergulhão da Tancredo Neves
Atlas/Intel: Jerônimo amplia vantagem e lidera disputa ao governo da Bahia; ACM Neto cai