VÍDEO: Policial recebe garrafada na cabeça após agredir mulher em bar

A discussão acalorada entre um agente da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) e uma mulher dentro de um bar gerou sangue e tiro. Na noite desta quarta-feira (28), os dois estavam no estabelecimento comercial quando discutiram, no povoado de Travessão, na cidade de Camamu (BA). O homem aparece em um vídeo obtido pelo BNews com um copo, aparentemente, de bebida alcoólica na mão.

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Segundo informações iniciais, ele teria sido questionado sobre estar consumindo álcool enquanto trabalhava. Uma viatura da corporação também é vista no vídeo estacionada do lado de fora do local. De imediato, o agente, que não teve a identidade revelada, demonstra insatisfação com o questionamento.

.“Como é? Você me conhece desgraç*?”, dispara. Neste momento, ao ter a arma de fogo apontada para sua cabeça, uma mulher arremessa uma garrafa de cerveja na cabeça do PM. Em seguida, ele brada: “Você vai se fude*”. 

Uma mulher, que aparentemente grava o vídeo, o chama de abestalhado e idiota. “Seu abestalhado, venha seu idiota, vem pra cá pra tirar onda comigo com teu copo”. 

Ao BNEWS, a assessoria da Polícia Militar informou que o Comando-Geral da PM já determinou a abertura de um procedimento apuratório pela Corregedoria da instituição, após tomar conhecimento da conduta de um policial da 33ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), na noite de quarta-feira (28), no município de Camamu.

A Corporação lamentou o ocorrido e reiterou que "abomina qualquer tipo de excesso cometido por integrantes da corporação no exercício das suas atividades, ressaltando que esse tipo de comportamento, contrário aos ditames legais e disciplinares, diverge dos ensinamentos e doutrina institucionais".

Veja o vídeo:

O agente, chateado, vai para fora do bar e chama uma pessoa pelo nome de Gil. Quando não é correspondido, ele dispara ao menos um tiro para cima, ainda com o copo na mão esquerda.

O que aconteceu?

O BNews entrou em contato com a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) para saber se o agente foi identificado e o que aconteceu no caso, mas, até a publicação desta matéria, não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

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