Política
Publicado em 04/05/2015, às 20h08 Reprodução Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)
Segundo o ex-deputado federal, a notícia não deve ter pego de surpresa os dirigentes petistas. “Eles já tinham uma noção de que eu estava sem perspectiva. Alguns, inclusive, tentaram até me ajudar a voltar ao cenário das disputas, participar do projeto, mas, como diz o ditado, como eu estava incomodado, resolvi me mudar”, contou ele que em 2007, 2008, 2009 e 2010 foi destacado como um dos cem mais influentes do Congresso Nacional pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).
Carneiro negou a hipótese de migrar, de forma imediata, para outro partido. “Eu saí agora justamente para não dar margem a essas especulações. Eu não recebi convite de ninguém, mas vou estudar meu retorno ao projeto político”.
Rechaçou também uma possível aproximação com o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM): “não tenho nada, nenhum tipo de conversa. Penso no futuro? Penso, mas não será agora”, completou. Mesmo com negativas, é forte o rumor de que o filho de João Durval poderá assumir uma secretaria na administração do democrata e assim contemplar o seu pai, atual apoiador da gestão.
O advogado disse que saiu de forma tranquila e ressaltou que fez parte dos 15 anos da história do PT. “Torço para que ele supere esse momento político atual”, discorreu.
Na disputa pela prefeitura da cidade naquele ano, Tarcízio Pimenta foi eleito como candidato de José Ronaldo, que havia passado oito anos no poder entre 2000 e 2008. Carneiro ficou em terceiro lugar na corrida com 19% dos válidos. Em segundo ficou Colbert Martins, com 24%.
Por falar em Zé Neto, no início do ano, em entrevista a Rádio Subaé AM, ele admitiu que no rol das possíveis candidaturas em 2016, o nome de Carneiro era cotado, mas não havia deixado claro se seria pelo PT.