Política
Publicado em 08/05/2015, às 07h58 Reprodução Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)
Segundo levantamento disponível do site da Câmara Federal, oito de 22 parlamentares do mesmo partido do prefeito soteropolitano disseram sim o MP após, segundo a Folha, articulações juntas com o vice-presidente da república, Michel Temer (PMDB). O assunto soou estranho, mas deixa evidente um namoro às avessas entre siglas oposicionistas, como o DEM e o PT.
Como forma de se explicar, prontamente Aleluia enviou nota através de sua assessoria com a confirmação de que sua posição sempre foi “favorável ao ajuste”.
“Quem perde eleição não pode fazer oposição irresponsável e destrutiva. Faço a política da responsabilidade e da transparência. Nunca escondi a minha posição a favor do ajuste fiscal. Não faço coro ao ‘quanto pior, melhor”, diz a nota ao mesmo tempo em que criticou a condução do orçamento federal na mão do PT desde 2003.
“Continuarei combatendo firmemente o PT no Congresso, mas nunca serei contra o Brasil. Não é a primeira vez nem será a última que votarei em defesa do Estado brasileiro e dos interesses dos cidadãos contra o desemprego e a inflação”, completou o democrata no texto.
DEM de Temer
De acordo com informações de fontes ligadas ao Bocão News, o sucesso da negociação de ACM Neto em Brasília para conseguir obras para Salvador passou, necessariamente, pela garantia de que oito deputados do DEM votariam com o governo Dilma Rousseff.
Com estes termos, o prefeito conseguiu os oito votos, quatro de deputados federais baianos.
Como votaram os baianos
Por um placar geral de 252 votos a favor contra 227 contra, o Plenário da Câmara aprovou a MP. Toda bancada baiana do PCdoB (Alice Portugal, Daniel Almeida e Davison Magalhães), PP (Cacá Leão, Roberto Britto, Ronaldo Carletto e Mário Negromonte Jr), PR (Jonga Bacelar e José Rocha), PSD (José Nunes, Paulo Magalhães e Sérgio Brito), PT (Afonso Florence, Caetano, Jorge Solla, Moema Gramacho, Valmir Assunção e Waldenor Pereira).
O PMDB da Bahia também votou favorável com o voto de Lúcio Vieira Lima e o PTN com Bacelar.
Votaram contra os parlamentares do PRB (Tia Eron e Márcio Marinho), PSC (Irmão Lázaro e Erivelton Sanata) e PSDB (João Gualberto e Antônio Imbassahy). O PSB da Bahia, representado por Bebeto foi contra e Solidariedade com Arthur Maia. PTB teve a abstenção de Antônio Brito, mas e o voto contra Benito Gama. Uldurico Pinto do PTC também disse não.
Sobre a proposta, o trabalhador terá direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses ininterruptos nos 18 meses anteriores à demissão. Antes, o trabalhador precisava de apenas seis meses.
Publicada no dia 7 de maio de 2015, às 16h