Política
Publicado em 16/07/2015, às 07h30 Arquivo Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)
A animação era tamanha entre os mais próximos ao prefeito que o vereador Leo Prates (DEM), vice-líder do chefe do Executivo na Câmara, afirmou que estenderia "um tapete vermelho" para o senador. "Gostaria muito de vê-lo ao lado do prefeito ACM Neto. Seria uma dupla histórica para a política do estado", disse. Questionado, em tom de descontraído, se soaria estranho ele, opositor petista, estender um tapete com as cores do PT, Prates brincou: "isso é para ele [Pinheiro] não deixar de se sentir em casa".
O vereador Claudio Tinoco (DEM) também teceu elogios a Pinheiro. De acordo com o político, o congressista tem um histórico político "ileso a qualquer escândalo político". "Se você pegar a trajetória dele, você observa que não há envolvimento em escândalo político. Ele deixou claro em algumas declarações a imprensa que pode deixar o partido", comentou. Ainda segundo o democrata, o apoio seria "para o bem de Salvador".
O líder do prefeito, Joceval Rodrigues (PPS), somente discordou da tese de que a possível junção do prefeito e o senador gire em torno só de acordos eleitorais. "Eu acho que não podemos minimizar uma possível negociação só nisso. Isso pode passar por um projeto que beneficie a população soteropolitana e baiana", afirmou.
DIFÍCIL - O vereador Gilmar Santiago (PT), no entanto, disse que acha difícil o assunto se desenrolar. "Eu tive com Pinheiro na semana passada, por exemplo, e ele nem comentou sobre saída do partido. Nós estamos vendo é muita especulação: disseram que ele ia para PRB, para o PSB e não tem nada disso", afirmou.
Sobre reuniões em Brasília, Santiago disse desconhecer qualquer encontro em torno de acordo políticos partidários. "Eu creio que ACM Neta está vagando em Brasília pedindo ajuda, pedindo dinheiro para a cidade, então deve ter batido na porta do senador", finalizou.
Publicada no dia 15 de julho de 2015, às 18h