Política

Sem cerol na mão: Câmara quer proibir venda do produto em Salvador

Publicado em 23/07/2015, às 07h01   Roberto Viana // Arquivo Bocão News   Leo Barsan (Twitter @leobarsan)

Nada de passar cerol na linha nem mostrar que sabe cortar o barato dos outros. Na rabeira da criação de um “Pipódromo” defendida pelo vereador Geraldo Jr. (SD), o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Paulo Câmara (PSDB), publicou no Twitter, nesta quarta-feira (22) que, desde 2013, se preocupa com a prática de empinar pipas na capital baiana.

Está para ser votado o Projeto de Lei 165/13, de autoria de Câmara, que prevê a proibição da venda e do uso de cerol – mistura de cola e vidro – e linha chilena de óxido de alumínio, em Salvador. O vereador argumenta que a prática pode resultar em tragédias como a ocorrida com o motociclista Alexandro Irênio Piedade, na Boca do Rio, em 2012, que morreu após ser atingido no pescoço por uma linha de pipa com cerol.

“O principal objetivo é preservar vidas. Apesar de ser usada na maior inocência, a combinação de linha com cerol pode ser considerada uma arma branca”, expõe Câmara. De acordo com ele, os estabelecimentos que descumprirem a lei deverão ter os alvarás cassados. “Quando o Executivo regulamentar há a previsão para que a Sucom participe da fiscalização”.

Sobre o “Pipódromo” de Geraldo Jr., Câmara afirma que não se trata de uma ‘rabiola’ de seu projeto original. “É um projeto que soma, no intuito de adequar a nossa cidade. A pipa faz parte da infância de todos e é preciso cuidado no uso”, alerta o edil.

 

Leia mais: Caçador de Pipas: Geraldo Jr. defende criação de “Pipódromo” em Salvador

 

Publicada no dia 22 de julho de 2015, às 15h

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