Política
Publicado em 25/02/2016, às 19h47 Juliana Nobre (@julianafrnobre)
A debandada de deputados estaduais do PDT para o PSL, comandado agora pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, acendeu um alerta sobre a possível perda de cargos do PDT no governo estadual. Para completar, Nilo fez um ultimato aos pedetistas que não pretendem segui-lo, como é o caso do parlamentar Roberto Carlos – único a permanecer na legenda dentro da Alba.
Roberto Carlos reforçou que não sairá do partido, por estar há 25 anos na legenda e acreditar nos ideais brizolistas. “Minha posição política está muito bem definida, sou do PDT e estou com o governador Rui Costa. Não existe outra interpretação para esta fala. Sempre deixei claro o meu posicionamento. Estarei com Rui, enquanto o objetivo for defender os interesses do povo que mais precisa, sobretudo, o povo sertanejo”, declarou. O pedetista foi apontado ainda por participar da indicação de Severiano Alves a Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Emprego (Sedes) de Salvador, pela cota do PDT. Sobre a informação, Roberto Carlos negou. “Reconheço que ele é uma grande liderança política, mas até o presente momento, não o indiquei para nenhum cargo político”.
Quem seguirá o parlamentar é o diretor-geral do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade, Randerson Leal, filho de Roberto Carlos. O PDT ainda ocupa a direção da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, com Oziel Oliveira – ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães; e da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), comandada por Alexandre Brust.
Brust, um dos fundadores da legenda na Bahia, também afirmou que não deixará a legenda e não teme deixar a direção do órgão. “O meu campo de atuação é de esquerda e estou muito contente com o governador Rui Costa”, disse.
Porém, quem parece ainda não ter certeza do seu destino é Oziel Oliveira. Em rápida conversa com o site, o ex-prefeito preferiu não informar se fica no partido. “Não posso dar essa declaração ainda porque não participei das discussões. Preciso ainda ter mais informações”, limitou-se.
Colaborou o editor Marivaldo Filho