Política
Publicado em 24/03/2016, às 20h01 Reprodução Redação Bocão News
"Ou ele vem como ministro ou vem como assessor, de uma maneira ou de outra. Vamos trazê-lo para ajudar o governo. Não há como impedir", disse a presidente, segundo o jornal espanhol "El País. "Lula não é apenas um negociador talentoso, mas entende também todos os problemas do Brasil", afirmou a presidente.
Dilma voltou a negar a possibilidade de renunciar, falou em golpe e afirmou que não há base legal para a aprovação de seu impeachment pelo Congresso. "Não estou comparando o golpe aqui com os golpes militares do passado, mas isso [impeachment] seria uma ruptura da ordem democrática do Brasil", afirmou a presidente, segundo o jornal britânico "The Guardian".
A presidente afirmou que seu afastamento teria "consequências" e deixaria "cicatrizes profundas" na vida política brasileira. "Por que querem minha renúncia? Por que sou uma mulher fraca? Não sou", respondeu Dilma, segundo relato do "Guardian". Ela frisou que aqueles que pedem sua renúncia querem, na verdade, evitar a dificuldade em remover "ilegalmente" do poder um presidente eleito legitimamente.