Política
Publicado em 06/05/2016, às 07h07 Gilberto Júnior Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
Um dos principais pontos abordados é a taxa de distorção idade-ano que saiu de 40% para 33% entre 2012 e 2016. Este dado se refere aos alunos que estão atrasados dois anos ou mais em relação à idade/série. Vale ressaltar que no Brasil esta distorção alcança o índice de 17% na média. Em Salvador, o projeto em curso pretende chegar a 23% em 2020.
A tarefa é complexa como pode ser vista pelo tempo que levará para levar os indicadores soteropolitanos ao nível nacional. Mais interessante ainda é que o prefeito ACM Neto (DEM) manteve o então secretário João Carlos Bacelar (PTN) por dois anos à frente da pasta e os avanços à época foram menos impactantes.
Dado também comemorado pelo secretário é a redução da taxa de abandono no Ensino Fundamental. O relatório aponta que em 2012, último de gestão do ex-prefeito, 4.612 alunos abandonaram os estudos em Salvador, o que representava 4,5% dos estudantes. Ao final de 2015, o número caiu para 2.335 ou 2,3% dos estudantes.
O documento traz também o resultado do programa Plano Diretor de Infraestrutura da Secretaria da Educação. Foram três níveis de divisão a partir das condições das escolas. Embora o programa tenha sido elaborado há um ano, o relatório traz os números como se desde o início da gestão de ACM Neto estivesse em curso a ação.
No estado crítico foram listadas 53 escolas sendo que no período estipulado 12 unidades de ensino foram reconstruídas, outras 13 foram mudadas de lugar e 28 estão sendo reconstruídas, foram investidos neste segmento R$ 160 milhões. Nas escolas de médica criticidade, o município já reformou 157 delas, em um investimento na ordem de R$ 130 milhões.
Ainda foram aplicados em mobiliário escolares de alto padrão, conforme o relatório, foram R$ 6 milhões investidos, representando 40% de renovação do mobiliário da Rede Municipal.
Publicada originalmente em 05/05 às 16h07