Política
Publicado em 29/08/2016, às 12h45 Gustavo Lima//Câmara dos Deputados//Reprodução Aparecido Silva
De acordo com o parlamentar, Dilma provou, "de forma inexorável", a sua inocência e mostrou ao Brasil que "está sendo vítima de uma grande injustiça". "Trata-se de um golpe iniciado nesta Câmara Federal por um parlamentar indiciado pelo Ministério Público, que foi afastado do exercício do seu mandato e da Presidência desta Casa pelo Supremo Tribunal Federal. Além disso, seu mandato está prestes a ser cassado pelo plenário deste Parlamento", lembrou Pereira, ao se referir ao ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Waldenor Pereira, após criticar Cunha por ser o ator principal na instalação do impeachment, mirou o Senado Federal. "Mantém uma série de senadores réus no Supremo Tribunal Federal ou indiciados pelo Ministério Público, nove deles sequer eleitos pelo voto popular, constitui esse tribunal de exceção que, no dia de hoje, está realizando esse interrogatório contra a nossa presidenta Dilma Rousseff", contextualizou.
"Nós consideramos se tratar de um golpe institucional parlamentar, numa afronta à democracia brasileira. Haveremos de lutar até o último instante, mostrando para a população brasileira a caracterização de um golpe que, de fato, afronta a nossa democracia", frisou o petista.