Política
Publicado em 15/09/2016, às 09h11 Redação Bocão News
Diante das irregularidades constatadas, o relator do processo, conselheiro Fernando Vita, determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual para que seja apurada a suposta prática de ato de improbidade administrativa, e multou o gestor em R$10 mil.
A denúncia feita pelo vereador Lúcio Batista Barreto apontou que, nos meses de maio e junho de 2015, o gestor gastou R$ 270.960,08 com a aquisição de materiais de escritório, materiais de limpeza e gêneros alimentícios. Segundo o denunciante, levantou suspeita especialmente a aquisição de 240 cordas de varais e 270 mil folhas de papel ofício, que seriam destinadas ao hospital, mas que nunca foram entregues.
A relatoria afirmou que, embora não tenha sido possível mensurar o quantitativo exato de cordas de varais e folhas de papel ofício, houve, sim, um dispêndio excessivo na aquisição de diversos materiais pela prefeitura em apenas dois meses, sendo tais aquisições absolutamente desmedidas e contrárias aos princípios da moralidade, razoabilidade e economicidade. Ainda cabe recurso da decisão do TCM.