Política
Publicado em 06/03/2017, às 20h33 Reprodução Folhapress
O magistrado pediu para que a testemunha falasse o que entendeu de um e-mail, no qual uma negociação do PT com o diretor da Petrobras Renato Duque era mencionada.
Batochio reclamou que testemunhas precisam depor sobre fatos, e não sobre o que acham ou entendem. "Testemunha não pode achar nada. A não ser que haja aí um outro Código de Processo Penal. Eu não vou aceitar esta violência", disse.
"O doutor faça concurso para juiz e assuma, então, a condução da audiência", respondeu Moro.
O juiz entendeu que, como Barbosa era destinatário do e-mail, a pergunta era pertinente.
Durante a audiência, Barbosa afirmou que o apelido "Italiano", mencionado em e-mails e planilhas da empreiteira, é uma referência ao ex-ministro Antonio Palocci -preso pela Operação Lava Jato. A defesa nega.