Política
Publicado em 11/05/2017, às 16h38 Reprodução Folhapress
As entregas, segundo a delatora, foram operacionalizadas pelo ex-ministro Antonio Palocci e feitas por Juscelino Dourado, ex-chefe de gabinete do petista. Mônica contou que os repasses ocorriam na casa de chá Tee Gschwendner, no Shopping Iguatemi e que viajava para São Paulo especialmente para pegar o montante.
"Dourado entregava sacolas com valores em dinheiro acondicionados em caixas de roupas, de sapatos, etc. Foram pagos desta maneira, de forma parcelada, cerca de R$ 5 milhões", diz o anexo que contém o relato de Mônica.
O dinheiro fazia parte dos cerca de R$ 10 milhões pagos por fora a Santana. Os outros R$ 5 milhões repassados de maneira ilícita, segundo Mônica, foram pagos pela Odebrecht na conta da offshore Shellbill também entre 2006 e 2007.
A mulher de Santana contou que, ao todo, foram pagos aproximadamente R$ 24 milhões ao casal, incluindo a parte que foi declarada.