A polêmica em torno do metrô de Salvador tem esquentado a política local e o racha entre governo e prefeitura. Se por um lado, os políticos opositores ao prefeito ACM Neto
questionaram o prefeito sobre intervenções em mobilidade, por outro os aliados da gestão municipal rebataram às declarações do governador em relação a licitação dos ônibus de integração do metrô. O líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Leur Lomanto Jr. (PMDB), disse que o governo interfere de forma equivocada no transporte rodoviário municipal ao tentar criar “sistema paralelo” com linhas alimentadoras para o metrô.
“O governo demonstrou intransigência ao interromper um processo de conversação que vinha sendo construído com a prefeitura e que visava promover a verdadeira integração, em que o passageiro que compra a passagem do ônibus possa andar de metrô, e que o passageiro que compre a passagem do metrô possa andar de ônibus, sem pagar nada a mais por isso”, frisou.
O deputado responsabilizou também o prefeito pelo funcionamento do metrô. “O município investiu cerca de R$2,5 bilhões para que as obras metroviárias avançassem na cidade e pudessem chegar até Lauro de Freitas e o governo se coloca como o grande dono das obras, sendo que todos nós sabemos que sem os recursos federais e as concessões e isenções da prefeitura não existiria metrô”, afirmou.
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