De acordo com especialistas reunidos em congresso sobre lavagem de dinheiro nesta segunda-feira (26), às vésperas da Copa do Mundo e das Olimpíadas, a falta de legislação prejudica as ações de prevenção contra o financiamento ao terrorismo no Brasil.
Apesar da proximidade de eventos esportivos de grande porte, o país ainda não possui uma lei que defina de modo adequado as atividades terroristas, de acordo com o procurador da República José Robalinho Cavalcanti.
A Lei de Segurança Nacional de 1983 traz algumas disposições relativas ao terrorismo, mas é insuficiente para o combate a este tipo de crime, disse Cavalcanti.
Para o procurador da República, é preciso pressionar o Congresso Nacional e o Executivo federal para que seja aprovada uma lei específica sobre o delito.
Cavalcanti ressaltou também que é necessário reforçar os mecanismos internos de inteligência policial, pois muitas vezes o terrorismo é financiado por meio de recursos lícitos.
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