Política
Publicado em 03/12/2018, às 13h19 Roberto Viana/Arquivo/BNews Fernanda Chagas
Fora do cenário político, o ex-governador Paulo Souto (DEM), hoje secretário da Fazenda de Salvador, volta à cena nesta segunda-feira e quebra o silêncio para defender sua atuação enquanto gestor, após críticas do governador Rui Costa (PT).
Rui disse não saber aonde foi parar o valor de R$ 1,7 bilhão da privatização da Coelba feita pelo ex-governador Paulo Souto (DEM). O objetivo seria criar um fundo previdenciário. "Boa pergunta. Certamente, não foi parar na Previdência", declarou o petista em entrevista à rádio Metrópole.
Na réplica, o ex-governador disparou que o déficit previdênciario do governo petista é maior que o existente. Conforme ele, além dos R$ 4 bilhões divulgados, há outro nas contas do estado: R$ 100 bilhões de rombo atuarial.
Aliado a isso, de acordo com Souto, o recurso da venda da Coelba foi aplicado em obras "extremamente" importantes e visíveis. Mais além, Souto afirmou que quando se privatizou a empresa não existia obrigatoriedade que o recurso fosse para a previdência e ele teve atitude pioneira quando aplicou o montante em um fundo de capitalização.
“Eu era governador e tive uma atitude pioneira. Coloquei R$ 400 milhões para a capitalização de um fundo. Quando se pergunta para onde foi, eu quero dizer que apliquei em coisas visíveis e extremamente importantes, toda rede das escolas Luís Eduardo Magalhães, milhares de KM de estradas, aeroportos no interior. Portos para atração de indústrias, infraestrutura para atração de outras atividades industriais”, rebateu.