Política
Publicado em 12/04/2019, às 11h46 Vagner Souza/BNews Fernanda Chagas
O presidente estadual do PSC, Heber Santana ao avaliar a destituição do seu correligionário, vereador Ricardo Almeida do posto de 2ª vice-líder de governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS) em detrimento do emedebista Alfredo Mangueira, não escondeu que era uma situação que não gostariam de ter passado.
“Afinal, é melhor não ser indicado do que ser indicado e substituído, mas não vamos criar celeuma”, disparou.
Questionado sobre a existência de insatisfação dos vereadores da sigla após o episódio e possibilidade de rompimento futuro, Heber, que já foi secretário na gestão passada do prefeito ACM Neto, não negou a existência de mal-estar, mas preferiu manter um discurso cauteloso.
“É claro que existe o mal-estar. Não é agradável, mas repito vamos digerir e seguir olhando para frente, não dá para ficar olhando para trás e eu na posição de presidente farei o que for possível para contribuir pela harmonia na base”, ponderou, relembrando que já recuaram outras vezes com o mesmo propósito.
“E dessa vez não será diferente”, reforçou. Contudo, o dirigente admitiu a falta de diálogo com o gestor da capital baiana desde o final do ano passado.
“Tivemos o último encontro no final do ano passado e espero que um novo possa ocorrer, não apenas pelo processo eleitoral que está por vir, mas pelo bem da própria gestão, afinal é preciso diálogo, se compreender os direcionamentos, rumos a seguir”, disse Heber, complementando com a passagem bíblica: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”