Política
Publicado em 17/09/2019, às 15h04 Valter Campanato/ Agência Brasil Redação BNews
Diante das resistências no Senado Federal, o governo quer aproveitar a viagem do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, na semana que vem, para "reafirmar" a proximidade de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) com o presidente norte-americano, Donald Trump, como parte da estratégia de convencer parlamentares a apoiarem o deputado federal para assumir a embaixada brasileira em Washington. As informações são do blog da Andréia Sadi no G1.
Bolsonaro vai participar da Assembleia Geral da ONU, marcada para começar no dia 20 de setembro, em Nova Iorque.A ideia é usar a viagem para reforçar o discurso para o Senado de que o melhor para o Brasil é "ter alguém que seja recebido pelo presidente", de quem Trump goste.
Um dos principais auxiliares de Bolsonaro informou que o presidente esperou um mês desde o dia em que anunciou que poderia indicar o filho, agora, não há pressa para fazer a indicação antes da viagem aos EUA.
Ainda segundo Sadi, duas preocupações ainda rondam o Planalto. A primeira é em relação à recepção de Eduardo Bolsonaro pelos senadores, já que ele precisará ser aprovado na Comissão de Relações Exteriores do Senado e, depois, no plenário.
A outra preocupação é em relação a eleição americana e uma possível derrota de Trump. "As pessoas falam, mas e se Trump não ganhar? Bom, se Trump perder, são outros 500, vê isso depois. Agora, Eduardo é o mais próximo", afirmou um ministro ao blog.
Para o governo, a situação ainda não é tranquila, mas conta com articuladores, como o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), outro filho do presidente.