Política
Publicado em 17/06/2020, às 07h33 Reprodução/Redes sociais Redação Bnews
Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, no ano passado, a Polícia Federal especulou, sem ter provas e apuração prévia, que ofícios de agendamento de depoimentos enviados à Assembleia do Rio poderiam ter alertado deputados estaduais de que havia uma investigação em andamento do caso Queiroz para a família de Jair Bolsonaro.
"De acordo com essa hipótese, tendo em vista que Jair Bolsonaro disputava candidatura à presidência e seu filho Flávio, ao Senado, é razoável supor que, tendo conhecimento das medidas que estavam sendo tomadas, providenciassem o afastamento e/ou exoneração dos assessores sobre os quais pairasse qualquer tipo de dúvida acerca de idoneidade e conduta”, diz trecho do relatório emitido pela PF.
No entanto, os investigadores disseram não saber quando os ofícios teriam ido à Alerj. Ainda de acordo com a coluba, no inquérito da rachadinha, não há nenhum documento enviado antes da operação Furna da Onça ir para as ruas. Os envolvidos na investigação também negam que a suposição levantada faça sentido.
O inquérito foi aberto a pedido de parlamentares do PT diante do fato de que Jair e seu filho Flávio exoneraram assessores que apareceram em relatórios do Coaf antes da deflagração da operação. A apuração foi arquivada em dezembro do ano passado.