Política
Publicado em 18/06/2020, às 19h48 Arquivo / BNews Tamirys Machado
O secretário de Educação do município de Salvador, Bruno Barral afirmou que a gestão do ministro da Educação Abraham Weintraub, “não deixa saudades”. Em conversa com o BNews, nesta quinta-feira (18), Barral fez um breve histórico da atuação do ministro, demitido hoje, do Governo Bolsonaro.
“14 meses de gestão, logo quando entrou tinha uma briga entre a ala olavista, precisava de uma união, articulação política, etc. O ministro precisaria entrar para dar continuidade a um trabalho bem feito pelo ex ministro Mendonça Filho, que colocou o MEC para funcionar. Ricardo Vélez deu um freio de arrumação que ficou muito ruim. Weintraub entrou com a postura de fazer esse papel de reconciliação nunca foi feito. Só ataques ao PT ou a esquerda, nenhum momento um projeto de educação, articular melhoria, acesso a educação infantil [...] Gestor polêmico, preocupado em aparecer e ganhar likes nas redes sociais”, avaliou.
Para o secretário, cpm o MEC no comando de Weintraub “não é possível traçar um paralelo de coisas positivas, um projeto que vai ficar para a educação nacional. Discurso enraizado na política, mostrou um retrocesso”. Barral criticou, ainda, a revogação das cotas para negros, índios e pessoas com deficiência, em pós graduação, último ato do ministro a frente da pasta. “Eu pergunto, baseado em que tomou essa decisão? quais os estudos? Todas as ações sem embasamento técnico e teórico, não deixa saudades para ninguém”.